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Olhas-me de repenteDe um distante imprecisoCom um olhar ausente.Começas um sorriso.
Continuo a falar.Continuas ouvindoO que estás a pensarJá quase não sorrindo.
Até que neste ociosoSumir da tarde fútilSe esfolha silenciosoO teu sorriso inútil.
Fernando Pessoa19-10-1935